É o dia mais longo do ano e marca o início do verão. A sua energia renovadora tem sido celebrada desde sempre com festas e rituais em que as flores e o fogo são protagonistas.
O solstício de verão é o dia do ano com mais horas de sol e marca o início da estação mais quente. Neste dia, o Polo Norte está na sua inclinação máxima em direção ao sol, e é por isso que é atingido o máximo de horas de luz.
O oposto acontece no hemisfério sul, ou seja, é o dia com menos luz solar e corresponde ao solstício de inverno. É esta inclinação da Terra em relação ao sol, ao longo do seu movimento de translação, que faz com existam estações do ano.
É assim, antes de mais, um fenómeno astronómico. Mas é muito mais do que isso. Ao longo da história da humanidade, tornou-se uma data marcante, carregada de simbolismo e celebrada desde tempos imemoriais. Os ritos pagãos, que ligam este dia à renovação da natureza, ao sol, à fertilidade e aos ciclos das colheitas, foram mais tarde incorporados pelo cristianismo. As celebrações dos santos vieram apenas, em muitos países, dar um novo nome a festas ancestrais.
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