Vejam lá para o que
lhe deu!
No primeiro dia de
aulas, antes de a professora chegar, o Joca foi para o quadro fazer desenhos.
Pegou no giz, suspirou fundo e pôs-se a desenhar o que lhe vinha à ideia. E o que lhe vinha à ideia?
Ora! A praia, o mar, os toldos, a piscina, a esplanada, os pinheiros, a bola a saltar, aquele piquenique na serra, enfim, o tempo bom das férias, tudo o que lhe lembrava as férias, que tinham acabado tão depressa.
O Joca suspirou de novo. Estava na aula, diante do quadro, diante do seu desenho das férias. Felizmente que a professora tardava a chegar...
Mas a olhar para o seu desenho com tanta coisa dentro, mesmo assim parecia que faltava nem ele bem sabia o quê. Que seria, que não seria?
Quando não se sabe, o melhor é indagar. Ir ver de perto. Foi o que o Joca fez. Saltou para dentro do quadro.
Cá temos o Joca no meio do seu desenho. Passou pela praia, molhou os pés nas ondas baixinhas, andou por aqui e por ali e, já cansado de estar sozinho, subiu até uma casa ao fundo, uma casa muito bonita, por sinal.
Foi subindo pelo quadro adiante... Passou pela piscina vazia. Passou pela esplanada sem ninguém. Passou pela clareira do piquenique desabrigada... Passou por todas as recordações das férias, que o ventinho do Outono começava a varrer. Até podemos confessar que o Joca sentiu um poucochinho de frio, e assim uma vontade de se abrigar, de se acolher a uma casa, onde o frio não chegasse. Ah! Mas aproximava-se da tal casa. Aquela casa... Aquela casa lembrava-lhe outra casa. Qual seria?
Vejam afinal como são as coisas. A casa era uma escola e, na escola, havia um lugar à espera do Joca.
Tocava a campainha para o começo das aulas. Que ninguém se admire. Estamos no tempo delas.
E o Joca não se admirou. Afinal as férias vão dar à escola. Está certo.
Pegou no giz, suspirou fundo e pôs-se a desenhar o que lhe vinha à ideia. E o que lhe vinha à ideia?
Ora! A praia, o mar, os toldos, a piscina, a esplanada, os pinheiros, a bola a saltar, aquele piquenique na serra, enfim, o tempo bom das férias, tudo o que lhe lembrava as férias, que tinham acabado tão depressa.
O Joca suspirou de novo. Estava na aula, diante do quadro, diante do seu desenho das férias. Felizmente que a professora tardava a chegar...
Mas a olhar para o seu desenho com tanta coisa dentro, mesmo assim parecia que faltava nem ele bem sabia o quê. Que seria, que não seria?
Quando não se sabe, o melhor é indagar. Ir ver de perto. Foi o que o Joca fez. Saltou para dentro do quadro.
Cá temos o Joca no meio do seu desenho. Passou pela praia, molhou os pés nas ondas baixinhas, andou por aqui e por ali e, já cansado de estar sozinho, subiu até uma casa ao fundo, uma casa muito bonita, por sinal.
Foi subindo pelo quadro adiante... Passou pela piscina vazia. Passou pela esplanada sem ninguém. Passou pela clareira do piquenique desabrigada... Passou por todas as recordações das férias, que o ventinho do Outono começava a varrer. Até podemos confessar que o Joca sentiu um poucochinho de frio, e assim uma vontade de se abrigar, de se acolher a uma casa, onde o frio não chegasse. Ah! Mas aproximava-se da tal casa. Aquela casa... Aquela casa lembrava-lhe outra casa. Qual seria?
Vejam afinal como são as coisas. A casa era uma escola e, na escola, havia um lugar à espera do Joca.
Tocava a campainha para o começo das aulas. Que ninguém se admire. Estamos no tempo delas.
E o Joca não se admirou. Afinal as férias vão dar à escola. Está certo.
António Torrado
Ilustração de
Cristina Malaquias
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